quarta-feira, 26 de março de 2014

A chegada da Fiat e o impacto na logística em Pernambuco

A Fiat chega como uma nova Suape, trazendo empregos, novas perspectivas e sobretudo uma mudança de paradigma, para uma cidade com economia tipicamente agrícola e terciária, assim como era Ipojuca antes da chegada do Complexo Suape.

Goiana entra para a rota da produção de automóveis,o que deve colocá-la em destaque no cenário mundial.A cidade vai se tornar um polo logístico, levando em conta o aglomerado de empresas fornecedoras que vão se instalar no entorno da fábrica; sem contar com os outros empreendimentos, a exemplo do pólo farmacoqúimico.

Tudo isso vai exigir uma estrutura de apoio que suporte a demanda que deve ser gerada nas rodovias e vias de acesso aos novos empreendimentos.

Os números são "maiusculos", o polo automobilístico da Fiat deve receber por dia, cerca de 600 caminhões truck, 85 cegonhas, 40 carretas e 180 ônibus que vão transportar os trabalhadores em 3 turnos de viagem, além dos veículos leves que vão circular pelas vias do polo todos os dias.

Por isso é preciso pensar alternativas para toda essa demanda, como vias de acesso e rodovias que deem suporte a toda essa movimentação; o Arco Metropolitano, projetado para a RMR, se tornou mais crucial depois da instalação da Fiat, e tem que sair do papel para que a fábrica possa funcionar perfeitamente sem sobrecarregar mais ainda as vias urbanas como é o caso da BR 101.