terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O que seria da Logística sem o código de barras

Já pensou o que seria da distribuição de produtos se não existisse essa identificação?

Ele está presente em quase todos os produtos de consumo; o código de barras, ou bar code como é seu nome de origem - uma vez que foi criado nos Estados Unidos, revolucionou a logística de produtos, em todas as suas áreas. Só pra se ter um exemplo, antes do advento do código, as empresas gastavam muito com papel, pois os inventários eram feitos manualmente, na ponta do lápis.

E como funciona um código de barras?

Se isolarmos um código de barra, ele tem valor nulo, ou seja não tem valor de informação, ele precisa de um banco de dados para que a informação possa transitar. Nasceu com o objetivo de dar mais rapidez as operações, uma vez que não é preciso digitar a numeração, pois o leitor é que fica com essa responsabilidade! Existem diversos tipos de código de barras, o de 13 dígitos que é padrão mundial, substituindo inclusive o de 12 dígitos utilizado nos EUA; o de 14 dígitos que é usado em caixas de papelão, para identificar a quantidade de produtos dentro da caixa, e a de oito digítos (EAN 8), quando a embalagem é muito pequena, e não contém o código da empresa. O código 3 de 9 é usado internamente, mas também para uso comercial, aceita letras e números e é livre.

A estrutura do código de barras

Os três primeiros números embaixo do código indicam em que país foi registrado o produto, isso apenas para os países que seguem o padrão europeu EAN-13; a segunda sequência de números identifica a empresa fabricante; a terceira sequência identifica o produto em si, que difere conforme tipo, tamanho, peso e embalagem; o último dígito é o verificador. O código de barras permitiu que empresas fizessem seus inventários de forma mais rápida, pois em empresas automatizadas, tudo que entra e tudo que sai, é feito através do sistema. O uso do código de barras não se restringe a cadeia do varejo, a tecnologia é aplicada em muitos outros setores, a aplicação na Logística é um exemplo, o uso do códigos nas operações garante mais segurança no manuseio e movimentação do produto, uma vez que ele passa a ter identificação, permitindo que possa ser rastreado e dessa forma percorrer toda a cadeia com menor risco de perda e desvio.

O que pode ameaçar a hegemonia do código de barras?

A tecnologia RFID

Composta por transponders (RF tags), leitores com antenas e computador ou outro tipo de controlador, RFID é uma tecnologia de identificação que utiliza a radiofreqüência para capturar os dados, permitindo que uma tag seja lida sem a necessidade de campo visual, através de barreiras e objetos tais como madeira, plástico, papel etc. Um sistema RFID digital funciona como um sistema poderoso de aquisição de dados em tempo real, com a vantagem de eliminação de intervenções humanas manuais e visuais, dinamizando assim o tempo de transições e assegurando eficiência e eficácia.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Logística pelo Brasil

Terminal Integrador Palmeirante - TO

Olá, estamos de volta com a abordagem do setor logístico em toda a sua cadeia.

Retornando às postagens, trago hoje um novo tema para os apaixonados por Logística; vamos desbravar o Brasil, trazendo aos leitores os locais que são destaque no setor logístico.

Nessa postagem, o destaque é Palmeirante, importante ponto de transbordo localizado no estado do Tocantins, um dos pontos da rota de exportação de milho através do Porto de Itaqui ( MA ). O Terminal Integrador Palmeirante fica localizado na cidade de mesmo nome, ele é reponsável pelo recebimento do milho oriundo dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão com destino a exportação pelo Porto de Itaqui.

O Terminal é administrado pela VLI Logística e é integrado a Ferrovia Norte - Sul , as carretas trazem o milho até o terminal , onde acontece o transbordo para os vagões de trens que seguem em direção ao porto, na cidade de São Luís (MA) , a partir daí a carga é transferida para navios com destino aos diversos países que o Brasil exporta o milho.

O Terminal possui uma estrutura de 12 mil m², conta com dois tombadores de carretas, e dois silos com capacidade de armazenar 6 mil toneladas cada uma. Além do milho , o terminal movimenta principalmente grão e farelo de soja.